quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

EDUCAÇÃO E ELEIÇÕES

Por Tomaz Passamani *
05-10-2010

Não acredito na possibilidade de políticos atuarem em conjunto com educadores pela real melhoria da Educação. Políticos são pessoas que não merecem nossa confiança! Prefiro não acreditar em exceções na política! A política brasileira está tão podre que não acredito se resolver algo através da política brasileira! Precisamos mudar primeiro o povo brasileiro para isso indiretamente afetar a política brasileira! Não há salvação nesse momento para a Política Brasileira!
Talvez haja para a Educação Brasileira, mas isso não será feito por políticos nem por economistas, terá que ser feito por educadores e patriotas! Da Educação mudamos o povo e assim mudamos a política!
Os educadores e patriotas precisam se adequar a mentalidade de Guerra! No Brasil, a Educação virou uma Guerra! Somente existem agora dois caminhos dignos para o Professor no Brasil, ou ele pega o boné e procura outro emprego (perfeitamente digno!) ou estes de adequam a mentalidade de Guerra! Educação não é mais Amor, é Guerra! Estou procurando me adequar a mentalidade de Guerra! Um analfabetismo mais grave que afeta o povo brasileiro não é nem o analfabetismo das letras mas o analfabetismo moral! Necessitamos de um exército de Educadores Morais!
Os políticos não se interessam em ter um povo educado, quando falam de Educação tem por trás fins eleitoreiros, demagógicos ou maquiavélicos para impedir a real melhoria da educação e manter os seus cargos. Um terço da população adulta da paraíba é analfabeta de pai e mãe. Essas pessoas somente conseguem empregos por apadrinhamento político, não conseguem empregos por competência própria! As carreatas dos políticos nessas eleições andaram cheias de pessoas tentando manter os seus empregos ou desejando um emprego público sem concurso público.
O discurso pseudo-meritocrático de um décimo quarto salário ao professor que conseguir melhorar os índices educacionais de sua escola no contexto atual não passa de demagogia! Não passa de uma meritocracia invertida! Faria sentido tal proposta se as escolas tivessem condições de funcionar e os professores fossem bem remunerados! O que os políticos estão fazendo é distorcer o nobre e real conceito da meritocracia. Para os políticos as “escolas públicas” precisam apenas serem prédios aonde os filhos dos pobres podem ser depositados durante uma parte do dia! Esse discurso pseudo-meritocrático apenas serve para jogar a opinião pública contra os professores e os responsabilizar pela omissão da classe política! É fazer do Professor um bode expiatório!

* Professor de Escola Pública

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