terça-feira, 25 de outubro de 2011

Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=rede-capitalista-domina-mundo&id=010150111022&ebol=sim

Da New Scientist - 22/10/2011

Além das ideologias

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.
Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.
A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.
"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."

Rede de controle econômico mundial

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.
O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.
Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.
O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.
A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.

Poder econômico mundial

Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.
Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.
Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.
E isso não é tudo.

Super-entidade econômica

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.
"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.
E a maioria delas são bancos.
Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.
Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.
Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.
A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.
Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.

As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas
  1. Barclays plc
  2. Capital Group Companies Inc
  3. FMR Corporation
  4. AXA
  5. State Street Corporation
  6. JP Morgan Chase & Co
  7. Legal & General Group plc
  8. Vanguard Group Inc
  9. UBS AG
  10. Merrill Lynch & Co Inc
  11. Wellington Management Co LLP
  12. Deutsche Bank AG
  13. Franklin Resources Inc
  14. Credit Suisse Group
  15. Walton Enterprises LLC
  16. Bank of New York Mellon Corp
  17. Natixis
  18. Goldman Sachs Group Inc
  19. T Rowe Price Group Inc
  20. Legg Mason Inc
  21. Morgan Stanley
  22. Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
  23. Northern Trust Corporation
  24. Société Générale
  25. Bank of America Corporation
  26. Lloyds TSB Group plc
  27. Invesco plc
  28. Allianz SE 29. TIAA
  29. Old Mutual Public Limited Company
  30. Aviva plc
  31. Schroders plc
  32. Dodge & Cox
  33. Lehman Brothers Holdings Inc*
  34. Sun Life Financial Inc
  35. Standard Life plc
  36. CNCE
  37. Nomura Holdings Inc
  38. The Depository Trust Company
  39. Massachusetts Mutual Life Insurance
  40. ING Groep NV
  41. Brandes Investment Partners LP
  42. Unicredito Italiano SPA
  43. Deposit Insurance Corporation of Japan
  44. Vereniging Aegon
  45. BNP Paribas
  46. Affiliated Managers Group Inc
  47. Resona Holdings Inc
  48. Capital Group International Inc
  49. China Petrochemical Group Company
Bibliografia:

The network of global corporate control
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
arXiv
19 Sep 2011
http://arxiv.org/abs/1107.5728

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O software vai comer seu emprego

http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2011/09/15/o-software-vai-comer-seu-emprego.jhtm


15/09/2011 - 10h48 | do BOL


SÉRGIO MALBERGIER
Entre as enormes transformações deste século tecnológico e globalizado, a do emprego talvez seja a mais abrangente.

Com a globalização e as novas tecnologias, o mundo está mudando muito mais rápido do que as leis e as estruturas do antigo regime.

Aqui no Brasil, temos uma legislação trabalhista ultrapassada e custosa, que o Congresso cego recusa-se a reformar, mas isso não impediu que parcela enorme da força de trabalho hoje atue à revelia das leis da Era Vargas e sob novos arranjos, mais ágeis e leves. E as mudanças mal começaram.

Em poucos anos, mais rápido do que esperamos, as relações trabalhistas estarão ainda mais diferentes. Se você estiver do lado certo da nova força de trabalho, um profissional inovador e original, com contribuição única, essas transformações serão muito boas para você.

A revista "Economist" fez um dossiê como sempre presunçoso sobre o futuro do emprego no mundo.

Segundo a revista, o planeta terá neste ano 3,1 bilhões de pessoas empregadas, o maior número da história. Mas o número de desempregados chega a 205 milhões, um número muito maior do que poucos anos atrás.

Uma das conclusões dos estudiosos é que a tecnologia começa a comer empregos de forma consistente, como, aliás, sempre aconteceu na história humana. Mas agora é mais agudo, abrangente e transformador. O emprego commodity, quando se faz aquilo que qualquer um pode fazer, poderá cada vez mais ser feito por máquinas e robôs.

Ou, como disse título de artigo recente no wsj.com de Mark Andressen, um dos maiores gurus e investidores do Vale do Silício, fundador do Netscape: "O software está comendo o mundo".

"Seis anos depois da revolução do computador, quatro décadas depois da invenção do microprocessador e duas décadas depois do surgimento da internet moderna, toda a tecnologia necessária para transformar indústrias através de software finalmente funciona bem e pode ser distribuída em escala global", escreveu Andressen.

Isso pode ser ótimo para a indústria de software, mas as transformações significam a substituição de empregos commodities por softwares e máquinas, como acontece já nos bancos e nas montadoras de veículos: ou seja, muita gente vai para a rua e os que ficam serão mais educados, especializados e remunerados.

Nos EUA, a grave crise econômica está sendo a justificativa para que empresas percam o temor social que tinham de trocar homens por máquinas (e softwares). Em outros setores, as novas tecnologias simplesmente aniquilaram antigos modelos de negócios.

Veja o que aconteceu com as lojas de disco e grandes livrarias americanas, que viveram seu apogeu até o varejo online matá-las de forma fulminante, levando junto milhares de empregos, embora hoje se consuma mais música e livros no país.

Sempre houve muita especulação filosófica e literária sobre como seria o momento (ao qual chegamos) em que máquinas (e softwares) conseguissem fazer o trabalho dos homens. O suíço Jean Piaget (1896-1980), por exemplo, previa uma "sociedade do ócio", onde o homem teria muito tempo para lazer e iluminações e menos ou nenhum tempo dedicado ao trabalho.

Piaget pensou isso numa época em que utopias sobre a prevalência da solidariedade e da justiça social nas relações humanas ainda iludiam os pensadores. Para o bem e para o mal, a competição, não a harmonia, parece ser nosso estado natural.

A transformação do emprego é a transformação da atividade mais importante de nossas vidas, o que geralmente determina o que somos e o que temos.

Nos países do hemisfério Norte, em crise econômica e mais plugados às novas tecnologias, as transformações estão muito mais agudas.

No Brasil, essas transformações, como outras, estão sendo amortizadas pelo nosso ciclo virtuoso de crescimento, essa névoa da prosperidade que pode esconder perigos importantes.

A competição pelo emprego é cada vez mais global. E ganhará mais vagas quem tiver mais educação e mais flexibilidade no trabalho, o que não é o caso do trabalhador brasileiro.

No nível pessoal, não se iluda que dará para enrolar no trabalho das 9h às 18s de segunda a sexta fazendo coisas que qualquer um pode fazer. O software vai comer esse emprego.

O Google tomou uma decisão primeiro criticada de liberar 20% do tempo de trabalho de seus funcionários para eles se dedicarem a projetos pessoais e inovadores ligados à empresa, mas fora de sua rotina habitual. Deu certo e já está sendo adotada por outras empresas inovadoras.

Mais do que nunca, será preciso mostrar o que só você pode fazer, usar sua individualidade como seu maior atributo. Apesar dos riscos e das perdas inevitáveis, isso é uma coisa boa. Ser criativo e inventivo tornou-se obrigatório. Como dizia o visionário slogan da visionária Apple no final dos anos 1990: "Think different".

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CERN lança iniciativa de hardware aberto

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=licenca-hardware-aberto&id=020150110708&ebol=sim

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/07/2011

Hardware aberto
Quatro meses após o lançamento da versão alfa, o CERN lançou hoje a versão 1.1 da licença Open Hardware (OHL), destinada a criar um ambiente para o desenvolvimento de equipamentos "abertos".
O Hardware Aberto pretende fazer pelos equipamentos o que o conceito de Software Livre faz pelos programas de computador.
A licença OHL estabelece um marco legal para facilitar a troca de conhecimento entre a comunidade de design eletrônico.
O CERN, que está patrocinando a iniciativa, é a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, que administra o Grande Colisor de Hádrons, mais conhecido como LHC.

Disseminação do conhecimento e da tecnologia

"No espírito da disseminação do conhecimento e da tecnologia, a OHL foi criada para governar o uso, cópia, modificação e distribuição da documentação de projeto de hardware, e a fabricação e distribuição de produtos," afirma um comunicado do CERN.
A documentação de projeto de hardware inclui diagramas esquemáticos, desenhos, esquemas de circuitos ou placas de circuito impresso, desenhos mecânicos, fluxogramas e textos descritivos, bem como outros materiais explicativos.
"Para nós, o impulso para o hardware aberto foi em grande parte motivado pela inveja bem-intencionada de nossos colegas que desenvolvem os drivers para Linux," afirmou Javier Serrano, engenheiro do CERN e fundador da organização que vai administrar a licença de hardware aberto.
"Eles são parte de uma comunidade muito grande de designers que compartilham seus conhecimentos e seu tempo para deixar o sistema operacional [Linux] o melhor possível. Sentimos que não havia nenhuma razão intrínseca para que o desenvolvimento de hardware devesse ser diferente," completou Serrano.

Licença OHL

A licença OHL fornece uma base para a troca de conhecimentos que concilia os princípios do design aberto com a rastreabilidade e com a gestão da propriedade intelectual.
A versão 1.1 incorporou sugestão recebidas da comunidade, a fim de seguir os princípios geralmente aceitos dos movimentos de código livre e código aberto.
O endereço do repositório de hardware aberto é www.ohwr.org e da licença OHL é http://www.ohwr.org/cernohl.
Para conhecer um projeto completo de hardware aberto, veja a reportagem Apresentada primeira máquina capaz de construir uma cópia dela mesma.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Novo DVD do Movimento Zeitgeist Brasil disponível para download

http://blog.movimentozeitgeist.com.br/2011/07/11/novo-dvd-do-movimento-zeitgeist-brasil-disponivel-para-download/

Postado por Konrad Sauer em Notícias, Vídeos

Está online o novo DVD do Movimento Zeitgeist Brasil, contendo os
principais vídeos relacionados ao movimento, todos com legendas em
português e testados em diferentes ambientes para o máximo de
compatibilidade. Este novo DVD substitui o anterior que
disponibilizávamos aqui no site, visto que algumas pessoas tinham
problemas diversos com ele.

O novo DVD possui os seguintes vídeos:

- Zeitgeist: Addendum
- Zeitgeist: Moving Forward
- Apresentação do Guia de Orientação ao Ativista
- O Movimento Zeitgeist em Poucas Palavras

O download está disponível via torrent.

http://torrents.thepiratebay.org/6521563/DVD_Movimento_Zeitgeist_Brasil.6521563.TPB.torrent

É um arquivo .ISO pronto para ser gravado em um DVD simples.

Qualquer dificuldade, por favor nos avisem.

http://movimentozeitgeist.com.br/contato

Agradecemos a quem puder seguir fornecendo (como seeder) o arquivo
após o término do seu download, para agilizar o processo aos demais.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Resposta à classificação de ativistas políticos como terroristas pelo FBI

http://blog.movimentozeitgeist.com.br/2011/06/17/resposta-a-classificacao-de-ativistas-politicos-como-terroristas-pelo-fbi/

Como é de conhecimento de muitos estudantes de história, Galileu
Galilei, o famoso matemático e astrônomo, hoje conhecido por muitos
como “o pai da ciência moderna”, foi forçado pela Igreja Católica no
século 17, sob ameaça de tortura, a renegar a sua opinião “herética”
de que a Terra girava em torno do sol e não vice-versa. Esta ideia
cientificamente válida anulou um dogma religioso de longa data e, por
isso, desafiou a integridade da Igreja em si.

Em uma carta de 1634, René Descartes, um dos mais notáveis pensadores
e filósofos, disse:

   “Sem dúvida, você sabe que Galileu foi recentemente censurado
pelos Inquisidores da Fé, e que a suas opiniões sobre o movimento da
terra foram condenadas como heréticas. Devo-lhes dizer que todas as
coisas que expliquei no meu tratado, que inclui a doutrina do
movimento da terra, eram tão interdependentes que é suficiente para
descobrir que um deles é falso para saber que todos os argumentos que
eu estava usando são insalubres. Embora eu tenha achado que eles eram
baseados em provas muito certas e evidentes, eu não desejaria por nada
no mundo, mantê-los contra a autoridade da igreja… Eu desejo viver em
paz e continuar a vida que eu comecei sob o lema de que para viver bem
é preciso viver invisível”.

Se voltarmos um pouco e refletirmos sobre os desafios enfrentados por
essa pequena, progressiva e científica comunidade durante o século 17
europeu e comparar o medo e os padrões de repressão vindos da
ortodoxia estabelecida daqueles dias até os dias modernos, encontramos
apenas uma pequena variação. A revelação de Descartes e sua retirada
da exposição expressa pelo lema: para viver bem é preciso viver
invisível é uma disposição desanimadora que diz tudo e, infelizmente,
permanece hoje em todo o mundo. O uso do medo, da intimidação e outras
variações de opressão testadas ao longo do tempo continuam a persistir
enquanto as instituições dominantes da nossa sociedade trabalham para
proteger suas ordens estabelecidas, independente de sua validade. E
mais, a cultura geral em si, que, invariavelmente, tende a apoiar as
crenças aceitas colocadas por aqueles que definem o “poder” de um
período, também tende a condenar aqueles que optam por constituir um
desafio, uma vez que se torna uma ameaça para a amplamente aceita
identidade em si.

O resultado é que muitos simplesmente não estão dispostos a arriscar
suas vidas, ocupações e reputações para desafiar a ortodoxia da época.

No final de Maio de 2011 reportagens detalharam como o FBI tem
perseguido ativamente “Ativistas Políticos” sob o pretexto de
“Terrorismo”.
http://rt.com/usa/news/fbi-political-activists-terrorists/
Assim como pessoas como John Lennon e Martin Luther King Jr. foram
vigiados e perseguidos pelo FBI por seu ativismo décadas atrás, parece
que os modernos e famosos recursos “antiterrorismo” estão sendo usados
para atingir os ambientalistas, ativistas da paz, de animais e
políticos.

Assim como as acusações de “comunismo” contra pessoas como MLK Jr. em
meados do século 20, esse novo e mais generalizado dispositivo chamado
de “Terrorismo” do século 21 não é uma ferramenta menos “herética” e
acusatória do que aquela que foi usada pela Inquisição séculos atrás,
para manter o sistema social político-religioso.

Assim, podemos simpatizar com a noção de Descartes, visto que mover-se
contra o Zeitgeist é posicionar-se contra todas as probabilidades,
independentemente do quão empírica, necessária ou óbvia seja a verdade
que desejamos transmitir e agir de acordo.

Infelizmente, a posição de Descartes é inaceitável no mundo moderno.
Os riscos que agora existem na nossa ordem atual estão começando a
superar em muito os riscos pessoais temporais gerados pelo ato da
objeção ativista em si.

Não é mais uma questão de precisão dos dados, “direitos” e
“liberdades”. Hoje nossa estabilidade enquanto civilização está em
cheque e, se deixada livre, será uma ameaça a todos nós,
independentemente da nossa posição na hierarquia feudal moderna.

Então, podemos assistir sentados e confusos enquanto o desemprego
global aumenta devido ao desemprego tecnológico e a instabilidade
regional resultante continua crescendo. Podemos olhar estaticamente
para o colapso sistemático da dívida da economia mundial, país por
país, como um dominó, enquanto instituições bancárias globais
autonomeadas que derivam o dinheiro do nada impõem medidas de
austeridade contra os pobres e a classe média de cada país para ajudar
a manter os ricos, promovendo a divisão de renda.

Nós podemos cruzar os dedos enquanto o que temos chamado de
“democracia” inexplicavelmente se transforma numa plutocracia global e
a economia mundial torna-se medida pela quantidade de dinheiro que os
ricos movimentam entre si. Nós podemos nos distrair com os nossos
pequenos “gadgets” enquanto as florestas tropicais – consideradas por
muitos como os “pulmões” do planeta – são destruídas em taxas cada vez
mais rápidas, reduzindo a nossa capacidade de absorver o CO2 crescente
na atmosfera. Podemos manter a TV ligada enquanto a água potável e a
escassez de alimentos que atualmente afetam mais de 1 bilhão de
pessoas continuam a crescer para 2 bilhões… 3 bilhões. Podemos
verificar os tabloides na banca de jornais da mercearia enquanto a
maior base da civilização industrial, a economia de hidrocarbonetos,
está a um passo da crise de escassez, com praticamente nenhuma
iniciativa ativa tomada para mudar o curso.

Nós podemos continuar fingindo que nossos “líderes” são tudo menos
“des-líderes”, postos em movimento pelos interesses monetários
comerciais que seguem as regras do mercado livre com toda a legislação
e funções indo ao maior lance, de um jeito ou outro… e nós podemos
ficar entretidos enquanto a corrida de armamento global ganha
velocidade enquanto cada país chega a um acordo com a realidade real
que as guerras por recursos estão presentes de maneira diferente de
qualquer outro período da história.

Isto é o que separa o nosso mundo daquele que Descartes se escondeu.

O fato é que as táticas de medo da Ortodoxia – neste contexto, o FBI
ou qualquer outra dessas “Agências de Inteligência” – já não são
dignas de preocupação viável ou mesmo reconhecimento. Em nenhum
momento na história, uma verdadeira mudança social aconteceu de uma
maneira que não foi oposta com hostilidade pelas ordens dominantes da
época. Se você escolher o medo, o medo existe e essas pequenas
listas/táticas realizadas pelo Grupo de Inteligência/agências
policiais têm o mérito. Se você escolher o amor, orgulho e
autorespeito, então as acusações, listas ou ameaças jamais poderão
pará-lo. O truque agora é em número e se pudermos ganhar massa crítica
e substituir as técnicas “dividir para conquistar” utilizadas para
manter a ortodoxia no lugar, o jogo acaba.

O Movimento Zeitgeist é um grupo ativista global de sustentabilidade
trabalhando para unir o mundo para o objetivo comum da
sustentabilidade das espécies, antes que seja tarde demais. É um
movimento social, não um político, com mais de 1.100 capítulos em
quase todos os países. Noções divisionistas, como nações, governos,
raças, partidos políticos, religiões, credos ou classes são distinções
não operacionais na visão do Movimento. Em vez disso, nós reconhecemos
o mundo como um sistema e a espécie humana como uma unidade singular,
compartilhando um habitat comum. Nossa intenção geral pode ser
resumida como “a aplicação do método científico para o interesse
social.”

Para aprender mais sobre nosso trabalho, por favor visite
www.thezeitgeistmovement.com ou www.movimentozeitgeist.com.br

-

http://www.youtube.com/watch?v=ud8Ldd9D_uE

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Consciência e Abundância

http://www.cpflcultura.com.br/site/2009/10/20/integra-consciencia-e-abundancia-paulo-roberto-da-silva/

Íntegra: Consciência e Abundância – Paulo Roberto da Silva

Publicado em:20/10/2009 às 09:46:05

Estimularemos o esclarecimento sobre uma das mais relevantes causas da
exclusão social e da destruição ambiental: a orientação que seguimos
cotidianamente para satisfazer as nossas necessidades (alimentação,
vestuário, moradia, transporte, lazer etc.). Consciente ou
inconscientemente, agimos todos os dias em conformidade com a teoria
econômica predominante (independentemente da sua abordagem:
capitalista, socialista, comunista desenvolvimento sustentável etc.)
que nos transforma em agentes quânticos de destruição da força que
sustenta a vida na Terra. Uma das principais ferramentas desa
desruição é o consumo. Existem evidências significativas de que
atingimos limites terminais e devemos agir rápida e efetivamente. Mas
como? Se é que existe um caminho, ele seguramente passa pela elevação
do nosso nível de consciência. Nesse sentido, compartilharemos
experiências relativas à busca da consciência da prosperidade.
Representa um convite à reflexão sobre o nosso momento histórico e ao
autoconhecimento. É indicado para todos que desejam contribuir para
que um outro mundo seja possível.

===========================================
 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Movimento Zeitgeist: Resposta à Mídia; Morte de Osama bin Laden

http://blog.movimentozeitgeist.com.br/2011/05/03/movimento-zeitgeist-resposta-a-midia-morte-de-osama-bin-laden/

Artigo escrito pelo Peter Joseph, sobre a morte de Osama bin Laden.

PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA

Movimento Zeitgeist: Resposta à Mídia; Morte de Osama bin Laden

Em 1º maio de 2011, o presidente Barack Obama apareceu na televisão
norte-americana em cadeia nacional, com o anúncio espontâneo de que
Osama bin Laden, o suposto organizador dos trágicos acontecimentos de
11 de setembro de 2001, foi morto por forças militares no Paquistão.
Logo em seguida uma grande reação da mídia ocorreu em praticamente
todas as redes de televisão, no que só poderia ser descrito como a
exibição de uma celebração grotesca, reflexo de um nível de
imaturidade emocional que beira a psicose cultural. O retrato de
pessoas correndo pelas ruas de Nova York e Washington entoando slogans
jingoístas americanos, acenando suas bandeiras como membros de algum
culto, louvando a morte de outro ser humano, revela ainda outra camada
desta doença que chamamos de sociedade moderna.
Não é o foco desta resposta abordar o uso político de tal evento ou
iluminar a orquestração encenada de como a percepção pública seria
controlada pela grande mídia e pelo governo dos Estados Unidos. Este
artigo trata de expressar a irracionalidade bruta aparente e como
nossa cultura torna-se tão facilmente obcecada e carregada
emocionalmente em relação à simbologia superficial, e não com os
verdadeiros problemas de raiz, suas soluções ou considerações
racionais de circunstância.
O primeiro e mais óbvio ponto é que a morte de Osama bin Laden não
significa nada quando se trata do problema do terrorismo
internacional. Sua morte simplesmente serve como catarse para uma
cultura que tem uma fixação neurótica em vingança e retaliação. O
próprio fato de que o governo que, do ponto de vista psicológico,
sempre serviu como uma figura paterna para seus cidadãos, reforça a
idéia de que assassinar pessoas é uma solução, deveria bastar para que
a maioria de nós fizesse uma pausa e refletisse sobre a qualidade dos
valores provenientes do próprio zeitgeist.
No entanto, além das distorções emocionais e do padrão trágico e
vingativo de recompensar a continuação da divisão humana e da
violência, há uma reflexão mais prática em relação ao real problema e
a importância desse problema quanto à sua prioridade.
A morte de qualquer ser humano é de uma conseqüência imensurável na
sociedade. Nunca é apenas a morte do indivíduo. É a morte de
relacionamentos, companheirismo, apoio e da integridade dos ambientes
familiar e comunitário. As mortes desnecessárias de 3.000 pessoas em
11 de setembro de 2001 não são nem mais nem menos importantes do que
as mortes daqueles durante as guerras mundiais, através de câncer e
doenças, acidentes ou qualquer outra coisa.
Como sociedade, é seguro dizer que nós buscamos um mundo que
estrategicamente limite todas as consequências desnecessárias através
de abordagens sociais que permitam a maior segurança que nossa
engenhosidade possa criar. É neste contexto que a obsessão neurótica
com os acontecimentos de 11 de setembro de 2001 tornou-se gravemente
insultante e prejudicial ao progresso. Criou-se um ambiente em que
quantidades ultrajantes de dinheiro, recursos e energia são gastos na
busca e destruição de subculturas muito pequenas de seres humanos que
apresentam diferenças ideológicas e agem sobre essas diferenças
através da violência.
Ainda assim, apenas nos Estados Unidos, a cada ano cerca de 30.000
pessoas morrem em acidentes automobilísticos, a maioria dos quais
poderiam ser evitados por mudanças estruturais muito simples. Isso são
dez “11 de setembro” a cada ano… mas ninguém parece lamentar esta
epidemia. Da mesma forma, mais de 1 milhão de americanos morrem de
doenças cardíacas e câncer por ano – cujas causas atualmente são, em
sua maioria, facilmente ligadas a influências ambientais. No entanto,
independentemente dos mais de 330 “11 de setembro” que ocorrem a cada
ano neste contexto, as alocações de orçamentos públicos para pesquisas
sobre estas doenças são apenas uma fração do dinheiro gasto em
operações “anti-terrorismo”.
Tal lista poderia aumentar indefinidamente no que diz respeito à
perversão de prioridades quando se trata do verdadeiro significado de
salvar e proteger a vida humana, e espero que muitos possam reconhecer
o grave desequilíbrio que temos em mãos, quanto aos nossos valores.
Então, voltando ao ponto de vingança e retaliação, vou concluir esta
resposta com uma citação do Dr. Martin Luther King Jr., provavelmente
a mais brilhante mente intuitiva quando se tratava de conflitos e do
poder da não-violência. Em 15 de setembro de 1963, uma igreja em
Birmingham, no Alabama, foi bombardeada, o que causou a morte de
quatro meninas que frequentavam as aulas de educação religiosa aos
domingos.
Em um discurso público, o Dr. King declarou:
“O que assassinou as quatro meninas? Olhe ao seu redor. Você vai ver
que muitas pessoas que você jamais imaginaria capazes participaram
deste ato de maldade. Portanto, esta noite todos nós precisamos sair
daqui com uma nova determinação de luta. Deus tem uma tarefa para nós.
Talvez a nossa missão seja salvar a alma dos Estados Unidos. Não
podemos salvar a alma desta nação atirando tijolos. Não podemos salvar
a alma desta nação pegando nossas munições e saindo disparando com
armas físicas. Temos que saber que temos algo muito mais poderoso.
Basta adotar a munição do amor.”
– Dr. Martin Luther King, 1963

Peter Joseph

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Robôs saem da ficção científica para a realidade

http://www.cnpq.br/saladeimprensa/noticias/2011/0413.htm

Instituto de pesquisa apoiado pelo CNPq desenvolve robôs dotados de
técnicas de Inteligência Artificial

No final da década 70 quando Bill Gates disse “um dia teremos um
computador em cada escritório e em cada casa”, muitos não acreditaram
nas palavras visionárias daquele adolescente. Mas o futuro chegou
cedo, mostrando que não estamos tão longe de concretizar o que jovem
Gattes dizia, já que atualmente, o número de computadores no mundo
ultrapassa a escala de 1 bilhão de unidades e deve duplicar até 2014.
A produção de novas tecnologias vem se apresentando tão consistente e
promissora que o multimilionário dono da Microsoft, após mais de 30
anos participando dos avanços tecno-científicos, hoje faz uma previsão
tão desafiante quanto a que deu no passado, a de que num futuro não
muito distante, os robôs serão tão comuns nos lares quanto os
computadores.

Se esta previsão é factível ou não, só o tempo nos dirá, mas se
depender dos inúmeros grupos de pesquisas que trabalham diariamente
para o avanço da robótica, esta aspiração em breve deixará de ser mera
ficção. Um bom exemplo deste tipo de iniciativa foi a criação do
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados
Críticos (INCT-SEC), que atualmente desempenha papel essencial no
desenvolvimento de projetos na área da robótica inteligente.

Situado em São Carlos, São Paulo, com sede no Instituto de Ciências
Matemáticas e de Computação (ICMC-USP), o INCT-SEC busca desenvolver
tecnologias de ponta para serem adaptadas a fim de criar sistemas
robóticos com inúmeras aplicações. Segundo o coordenador do grupo de
trabalho para o desenvolvimento de Robôs Táticos, Fernando Osório, a
equipe conta atualmente com cerca de 100 pesquisadores de diferentes
áreas e instituições do país.

“Devido a este perfil interdisciplinar, desenvolvemos pesquisas em
robótica nas diferentes frentes como, o uso de robôs para serviços de
monitoramento e vigilância, para a exploração de ambientes perigosos,
automatização no controle de veículos aéreos e terrestres, entre
outras”, afirma Osório.

Robótica

O termo robótica foi cunhado pela primeira vez pelo escritor de ficção
científica Isaac Asimov, em 1942, em seu livro “Eu, robô” (I, Robot).
Porém, a idéia de um ser artificial, realizando tarefas para o ser
humano fascina os pensadores há muito mais tempo. Foi o grande gênio
Leonardo da Vinci, o primeiro a projetar um robô humanóide
documentado. No projeto vemos um cavaleiro mecânico com corpo de
armadura medieval aparentemente capaz de fazer vários movimentos
similares aos humanos, como sentar-se, mover os braços, pescoço e
maxilar.

Ninguém sabe ao certo se o italiano chegou a construir o robô em sua
época, mas como tantos inventos humanos, os robôs hoje começam a sair
do reino da ficção para alcançar a realidade. Segundo Osório, nestas
últimas décadas a área da robótica avançou muito, principalmente em
função dos novos recursos de hardware e software desenvolvidos.
Modelo baseado no projeto do robô
de Leonardo da Vinci com mecanismos internos.

“Em termos de hardware, os computadores e dispositivos embarcados vêm
sendo constantemente modernizados, tendo assim maior capacidade de
processamento, consumindo menos energia e tendo muito mais autonomia.
Além disto, novos dispositivos, mais baratos e poderosos tem surgido
no mercado, como por exemplo, sensores infra-vermelho, laser, bússola
eletrônica, GPS, acelerômetros, câmeras de vídeo, e toda uma série de
novos dispositivos avançados que vem permitindo a criação de robôs
cada vez mais sofisticados”, pontua o pesquisador.

Inteligência Artificial


 Apesar dos robôs já estarem muito presentes na indústria,
principalmente automobilistica, o atual desafio do campo da robótica é
o de desenvolver sistemas de controle mais inteligentes, no sentido de
criar robôs capazes de executar tarefas mais complexas e de atuarem de
modo cada vez mais autonômo.

“Nossa sociedade já vem utilizando robôs em diversos setores, mas
estes possuem digamos ‘pouca inteligência’, como é o caso dos robôs
industriais, de transporte de cargas, os tele operados para desmonte
de explosivos, etc. A tecnologia utilizada nesses robôs é o primeiro
passo em direção a projetos mais complexos e robustos. E é nisso em
que estamos trabalhando, no desenvolvimento de robôs dotados de
técnicas de Inteligência Artificial, que em vez de só repetirem uma
seqüência de operações pré-definidas, passem a executar missões e
tarefas de modo mais autônomo, sem um constante monitoramento e
intervenção humana”, afirma Osório.

O especialista afirma que os robôs autônomos demandam o
desenvolvimento de tecnologias sofisticadas, pois precisam de um
computador embarcado que será o "cérebro" responsável pelo controle.
Para os robôs se deslocarem, interagirem com as pessoas e com os
elementos do ambiente onde estão inseridos é preciso que o computador
adquira os dados dos sensores, processe estas informações, planeje e
tome decisões e então envie comandos para os motores que controlam o
movimento e a trajetória a fim de executar uma determinada tarefa. “E
é ai que entra nosso trabalho, o de buscar tecnologias que dotem os
robôs de sensibilidade espacial, visão computacional, identificação de
objetos e repostas a sons, reconhecimento de padrões, sistemas
inteligentes de apoio à decisão, entre outros tantos desafios”,
declara.

Robôs ajudantes

O Instituto vem obtendo grandes resultados, principalmente em relação
aos robôs táticos de monitoramento e segurança, que têm a missão de
patrulhar ambientes fechados, como prédios, casas, depósitos e
instalações industriais, buscando detectar situações anormais. A
equipe desenvolveu um sistema de visão baseado na leitura de imagens
térmicas. Segundo ele, uma câmera especial é capaz de ler a
temperatura dos elementos do ambiente, e assim, detectar a emissão de
calor, seja ele emitido por pessoas ou por objetos, como focos de
calor ou mesmo princípios de incêndio.

“As imagens são adquiridas por uma câmera conectada a um computador,
que é montado sobre o robô. Este computador trata automaticamente as
informações e identifica os elementos presentes na cena, podendo
emitir automaticamente um alerta de intrusão ou de incêndio. Esta
câmera montada sobre um robô móvel, permite o deslocamento e inspeção
do ambiente. O robô inclusive pode enxergar no escuro com este sensor
de calor”, declara. O grupo vem trabalhando também com outros sensores
especiais que permitem ao robô "enxergar" o ambiente por onde está
passando, com sensores laser e câmeras de visão 3D.

Os robôs de monitoramento do Instituto podem ser controlados a
distância, ou seja, tele-operados remotamente. A equipe já conseguiu
controlar um robô localizado em São Carlos a partir de uma estação na
PUC-RS em Porto Alegre. Além disto, os robôs possuem um sistema de
controle autônomo, que permite que eles fiquem patrulhando o ambiente
sem a intervenção humana, e só parem quando encontram uma situação
anômala, podendo enviar um alerta pela Internet sem fio.

Os robôs inteligentes são dotados de um sistema monitor que impede que
executem operações perigosas. “Os sensores do robô permitem
identificar a presença de obstáculos e elementos do ambiente que
possam estar em rota de colisão, e assim tomar ações para evitá-las.
Portanto, apesar do operador enviar comandos, o robô irá "filtrar"
estes comandos de modo a executar apenas ações seguras”, afirma.

 Desafios

Atualmente o Instituto projeta robôs que se deslocam apenas em
ambientes planos e fechados, porém trabalhos já estão em andamento, no
sentido de aplicar novas tecnologias que façam os robôs executarem
tarefas mais complexas como subir escadas, abrir e fechar portas, usar
elevadores, assim como se auto-conectar para reabastecer. “O uso de um
esquadrão multi-robótico visa, entre outras coisas, suprir estas
deficiências, pois poderemos ter robôs espalhados no ambiente - em
diferentes andares - e robôs se revezando no serviço à medida que
algum robô esgote a carga de sua bateria”, diz.

O professor ressalta ainda a necessidade de impulsionar de forma mais
plena a área da robótica, pois o Brasil atualmente não tem uma
projeção impactante no cenário mundial. “Precisamos dominar estas
novas tecnologias para que possamos passar de meros espectadores a
atores no cenário internacional da robótica. Creio que é uma questão
estratégica, de grande relevância econômica, e com fortes impactos
sociais”, finaliza Osório.

 IV Olimpíada Brasileira de Robótica edição 2011

A robótica é uma área fascinante e atualmente existem diversas
iniciativas para estimular os jovens a ter um maior contato com a
área. A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é um bom exemplo.
Apoiada pelo CNPq, esta olimpíada busca animar os jovens a seguir
carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos, e
promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem
brasileiro.  A olimpíada destina-se a todos os alunos de qualquer
escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em
todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem
fins lucrativos. As inscrições já estão abertas. Para participar da IV
Olimpíada Brasileira de Robótica, edição 2011 acesse:

http://www.obr.org.br/

___

Assessoria de Comunicação Social do CNPq
comunicacao@cnpq.br
(61) 3211-9414

domingo, 24 de abril de 2011

As Marcas da Humanidade

http://www.documentarios.org/video/detalhar/1537/as_marcas_da_humanidade/

As Marcas da Humanidade

45 min. / Dublado em Português / National Geographic Channel

Detalhes do Documentário

Duração: 45 min.
Idioma: Dublado em Português
Qualidade: Ótimo
Produzido: National Geographic Channel
Ao longo da vida, uma pessoa consumirá em média 8.868 litros de leite; tomará 7.163 banhos, utilizando quase um milhão de litros de água; e terá 104.390 sonhos. Ela também produzirá 40 tonelas de lixo, tomará 74.802 xícaras de chá e 30 mil comprimidos, caminhará 24.887 quilômetros e irá dirigir por 728.489 quilômetros – uma distância suficiente para ir até a Lua e voltar. Além disso, serão necessárias 24 árvores para produzir todos os livros e jornais que ela irá ler. Neste programa, o Nat Geo destaca tudo o que um ser humano consome ao longo da vida, desde o lixo que produz até as lágrimas que irá derramar. "As Marcas da Humanidade" examina o consumo do homem desde o seu nascimento até a velhice e ilustra o impacto que cada pessoa exerce sobre os demais e sobre o próprio planeta. O programa traz uma representação singular sobre o rastro que cada ser humano deixa na Terra.
Consumo médio de alimentos por uma pessoa ao longo da vida:

9.064 litros de leite.
4 cabeças de gado, 21 cordeiros e 15 porcos.
1.200 frangos e 13.345 ovos.
4.283 pães, ou cerca de 55 pães por ano.
5.272 maças
Aproximadamente 8,2 quilos de chocolate, um pouco mais de 10.000 barras.
5.882 litros de cerveja.


Uso de materiais e dejetos

Nos primeiros dois anos e meio de vida, uma pessoa geralmente utiliza fraldas. E neste período, elas chegam a ser trocadas 3.800 vezes. Bilhões de fraldas vão parar no lixo anualmente. Na Grã-Bretanha, este é o artigo mais abundante nos lixões. O plástico das fraldas precisa de até 500 anos para se decompor.


Em média, uma criança de 2 anos que vive em um país industrializado é responsável por uma emissão de dióxido de carbono maior do que a de uma pessoa na Tanzânia ao longo de toda a sua vida.


Ao longo da vida, uma pessoa joga no lixo cerca de 8,5 toneladas de embalagens. E isto só de produtos alimentícios.


Quando chega aos 78 anos e meio, uma pessoa utilizou em média 4.239 rolos de papel higiênico e produziu 2.865 quilos de fezes, um pouco menos de três toneladas.


Em média, uma pessoa se banha 7.163 vezes durante a vida, utilizando quase um milhão de litros de água.


Ao longo da vida, uma pessoa utiliza em média 656 sabonetes, 272 desodorantes, 276 tubos de pasta de dente, 411 produtos para a pele e 35 potes de gel para cabelos.


Durante a vida, uma pessoa usa em média 198 frascos de xampu e lava o cabelo 11.500 vezes.


Média de atividades extras de uma pessoa

Assiste 148 minutos de TV por dia ou 900 horas por ano. Ao longo da vida isto equivale a 2.944 dias, ou 8 anos.
Lê 533 livros e 2.455 jornais durante a vida.
Pronuncia 4.300 palavras por dia, ou seja, aproximadamente 123.205.740 palavras ao longo da vida.
Caminha 317 quilômetros por ano.
Dirige 9.279 quilômetros por ano, um total de 728.489 quilômetros ao longo da vida. Isto equivale a uma viagem de ida e e volta à Lua.
A partir dos 60 anos, uma pessoa irá ao médico cerca de 35 vezes por ano.
Em média, uma pessoa consome 30 mil comprimidos durante toda a vida.

Saúde e Corpo

O ser humano vive em média 2.475.576.000 segundos.
Ao longo da vida, uma pessoa piscará cerca de 415 milhões de vezes.
Seja por sofrimento, dor ou pesar, uma pessoa derramará em média 61,5 litros de lágrimas durante toda a vida.
Em média, uma pessoa terá 10 parceiros sexuais e fará sexo 4.239 vezes ao longo da vida.





sábado, 23 de abril de 2011

JUSTIÇA NEGA HABEAS CORPUS A CHIMPANZÉ DE ZOO DO RIO

G1, 19-04-2011

JUSTIÇA NÃO CONCEDE HABEAS CORPUS A CHIMPANZÉ MORADOR DE ZOO NO RJ

O Tribunal de Justiça do Rio não concedeu habeas corpus ao chimpanzé Jimmy, uma das principais atrações do Zoológico de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

A ação que pedia a liberdade do chimpanzé foi proposta por 30 entidades
protetoras dos animais, pessoas físicas e Organizações Não Governamentais
(ONGs). O grupo pedia a transferência do chimpanzé para um santuário de primatas no estado de São Paulo, sob a alegação de que Jimmy precisava de espaço e da companhia de sua espécie.

A decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio foi divulgada
nesta terça-feira (19). De acordo com a assessoria do TJ-RJ, a decisão cabe
recurso nos tribunais superiores.

Segundo as entidades que pediram o HC, o animal estaria vivendo isolado há anos em uma pequena jaula no zoológico. Jimmy é conhecido por gostar de pintar telas de arte. Os trabalhos produzidos pelo animal já foram expostos em Niterói.

Lei apenas para os homens

O relator do processo, desembargador José Muiños Piñeiro Filho, argumentou que a lei determina que o habeas corpus somente é cabível para seres humanos, não tendo validade para animais.

A assessoria de imprensa do TJ-RJ informou que durante o julgamento, o
desembargador contou que pesquisou muito sobre o assunto e que, apesar de
estudos concluírem que o chimpanzé é o parente mais próximo do homem, com 99,4% do DNA idênticos ao do ser humano, o mesmo não pode ser considerado como pessoa.

Ainda de acordo com o TJ, a Fundação Jardim Zoológico de Niterói (Zoonit) alegou que Jimmy é muito bem tratado e que está em uma jaula que atende plenamente as suas necessidades.

Os desembargadores também decidiram encaminhar, como direito de petição, os
autos do processo para conhecimento da chefia do Poder Executivo de Niterói, das chefias dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, do Ibama e das Comissões do Meio Ambiente do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e da Assembléia Legislativa do Rio.

Exposição das artes de Jimmy

Em dezembro, os trabalhos do chimpanzé Jimmy, foram expostos na Galeria 52, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Foram 14 peças produzidas com suas próprias patas. Na ocasião, o coordenador de projetos do Zoonit, Roched Seba, disse que esta foi a primeira exposição de obras feitas por um chimpanzé no país.de direito. [i]

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/justica-nao-concede-habeas-co\
rpus-chimpanze-morador-de-zoo-no-rj.html

Projetos de código aberto para a civilização

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/marcin_jakubowski.html

Marcin Jakubowski: Projetos de código aberto para a civilização

Usando wikis e ferramentas digitais de fabricação, o TED Fellow Marcin
Jakubowski está criando projetos de código aberto para 50 máquinas
agrícolas, permitindo que qualquer pessoa construa do zero seu próprio
trator ou ceifadeira. E este é só o primeiro passo em um projeto que
pretende escrever um conjunto de instruções para uma vila totalmente
auto-sustentável (custo inicial: $10.000).

Marcin Jakubowski is open-sourcing a set of blueprints for 50 farming
tools that can be built cheaply from scratch. Call it a "civilization
starter kit."

=======================================

Hardware Livre
http://hardwarelivre.com.br/

======================================

Open Source Ecology
http://vimeo.com/user2016419

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Tombamento Especial para o Portão Principal do Olivina Olívia

Por Tomaz Passamani*

O prédio da nossa escola foi finalizado em 1929 e foi tombado pelo IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba) através do Decreto No. 8644, de 26 de Agosto de 1980. O prédio da nossa escola foi usado ao longo do tempo por diferentes instituições de ensino. O prédio da nossa escola foi usado pela antiga FAFI (Faculdade de Filosofia) da UFPB e depois pela antiga Escola de Aplicação do Instituto de Educação da Paraíba (IEP), tendo esta em 18 de Agosto de 1977 sido desmembrada na Escola Estadual Professora Olivina Olívia Carneiro da Cunha e na Escola Estadual Professora Argentina Pereira Gomes.

Em 18 de Agosto de 2011, a EEEFM Olivina Olívia fará aniversário de 34 anos de existência. O Portão Principal da Escola Estadual Olivina Olívia é uma porta grande de madeira esculpida pelo artista plástico (ainda vivo) EUCLIDES DOS SANTOS LEAL FILHO. A porta é ainda do tempo da ex-FAFI. A porta (de madeira maciça) possui muitos detalhes e corujas entalhadas onde a coruja é um símbolo da sabedoria e da filosofia. A porta foi confeccionada em 1960 para a FAFI usando-se da técnica de escopo. O portão possui assim mais de 50 anos de existência. O Sr. EUCLIDES FILHO também possui outras obras espalhadas pela cidade de João Pessoa como o MUSEU DA TERRA E DO HOMEM NO UNIPÊ.

Em 05 de Novembro de 2009, o Movimento Educacionista do Brasil (MEB) protocolou solicitação de tombamento especial para o portão no IPHAEP. O motivo de tal solicitação se deveu a desde o ano de 2009 a porta começar a ser alvo de pichadores e vândalos. O IPHAEP abriu o Processo No. 0277/2009/IPHAEP no qual negou o tombamento especial para o portão do Olivina Olívia sob a argumentação do prédio já ser tombado e em princípio tudo que se encontrar no prédio também ser tombado.

Apesar do descaso do IPHAEP, o Movimento Educacionista do Brasil (MEB) não cruzou os braços, e o MEB com permissão da Direção da Escola e com a ajuda voluntária do Sr. Salim Dornellas Ouverney (Veterano do Batalhão Suez) partiram para a restauração do portão.

Nesse processo de restauração, que tomou alguns finais de semana, muito removedor de tinta, uso de máquina de água pressurizada, muito verniz, dobradiças novas, muita mão-de-obra e muita boa vontade foi indispensável a ajuda do Sr. Salim Ouverney e os seus conhecimentos da madeira.
Conseguiu-se restaurar toda a parte externa do Portão (voltado para a rua), ficando faltando a parte interna do Portão por falta de recursos do MEB.

Conseguiu-se melhorar em muito o estado do Portão mas após o dia 27 de Outubro de 2010 novas pichações foram feitas no Portão que havia sido restaurado pelo MEB em 2009.

O MEB considera que como o portão é uma obra artística que possui uma certa especificidade merece um tombamento especial apesar do prédio em que ele se encontra já ser tombado pelo IPHAEP. O portão é uma obra artística que está sendo depredada e faz parte da história de João Pessoa. O portão também faz parte do patrimônio artístico e arquitetônico do Olivina Olívia.

Assim o MEB, em 16 de Março de 2011, protocolou na Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Prefeitura de João Pessoa (COPAC-JP), antiga Coordenadoria de Proteção aos Bens Históricos e Culturais de João Pessoa (Probech-JP), uma solicitação de tombamento especial para o Portão Principal do Olivina Olívia. Esperamos e torcemos por providências por parte da COPAC-JP que não foram tomadas pelo IPHAEP.

* Tomaz Passamani é Professor de Física no Olivina Olívia e leciona na escola a mais de três anos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Peter Joseph: "Não existe "Eles""

http://zeitgeist-revolution-is-now.blogspot.com/2008/12/peter-joseph-no-existe-eles.html


Amigos,

Eu recebo muitos e-mails sobre o porque de eu não levantar discussões acerca da Nova Ordem Mundial, Iluminatti, Zionismo, Sociedades Secretas, e outros conceitos populares ocultos e conspiratórios, que são pertinentes na era e dias atuais. Enquanto eu, claro, reconheço os homens atrás da cortina e as várias etapas de manipulação e corrupção da classe dominante, devem entender que eu não diferencio o criminoso de alto nível e elitista de um criminoso comum.

Ambos são extremos diferentes da mesma doença. De um lado da questão, você tem a elite rica que mantem um vício compulsivo pelo poder, controle e riqueza material. Isso ocorre devido a uma constante e infinita necessidade por mais e mais preservação própria, conseqüência do medo da escassez.
De outro lado, há as pessoas pobres, vivendo, nitidamente, na escassez, que não têm chances de sobrevivência, e são forcadas a ter altitudes corruptas para sobreviverem.

Infelizmente, a idéia de corrupção ficou altamente estilizada hoje, Hollywood e a televisão constantemente reforçam o êxito desse comportamento criminoso e isso leva a doença a outros patamares.

Agora, para muitos, as distinções acima são muito vagas. Alguns diriam coisas como “e sobre o massacre de Columbine?... Eles eram crianças de classe media, de famílias decentes”.

Comportamentos violentos, aberrantes e aparentemente irracionais vêm de uma baixa auto-estima. É o resultado de um crescimento que não acata, de modo inteligente, as necessidades de um indivíduo em desenvolvimento, nem lhe dá o conhecimento para entender o mundo ao seu redor.
Distorção mental vem de uma distorção social e se nós quisermos, algum dia, ver um mundo sem abusos violentos, constantes e manipuladores, teremos que fazer o que nunca foi feito realmente:

Examinar o sistema social e suas conseqüências biossociais.
Agora, não vou citar todos os elementos precisos para explicar completamente o quão doente nossa sociedade está e como os sistemas religiosos e o sistema da busca de lucros distorceram, em geral, a mente humana, deixando-nos com uma mentalidade perversa, egoísta e divisora.

No entanto, o que vou dizer é que ser “normal” no nosso mundo, na verdade, significa ser fracassado.

Agora, voltando ao assunto original, eu quero que todos entendam que culpar os globalizadores e aqueles que querem uma nova ordem mundial é inútil. Essas pessoas são manifestações do sistema e mesmo que você elimine essa elite, um novo grupo de pessoas corruptas vai tomar seus lugares da noite pro dia. Isso significa que não devemos nos focar nesses grupos, e sim no ambiente.

Não existe “Eles”.

Está na hora de evoluirmos desta mentalidade de “nós contra eles”. Não que não possamos ser ativistas contra a constante corrupção social. Temos que fazer isso. Mas temos que parar com este absurdo de que “estamos em guerra” com alguém. Isso é uma ilusão. Martin Luther King Jr. estava certo. A nossa maior arma é o amor incondicional.

Agora, temos que pensar no que é realmente importante para uma Mudança. Pesquisar e entender as nuanças dos Illuminati da Baviera e todos os seus símbolos vai nos ajudar a trazer uma mudança para o mundo?

Não, não vai.

Apesar da importância de entendermos a história da sociedade, temos que reunir nossas prioridades. O fato é que expor a elite criminosa, junto com outras coisas, como o 11 de Setembro, não resolverá. A verdadeira mudança virá não de pessoas com raiva por terem sido enganadas. Ela virá de uma consciência positiva sobre o que humanidade poderia ser, contanto que nos despertemos e fiquemos cientes de nossas possibilidades. Uma vez que a humanidade entenda que somos unidos e que essa integração é tão boa quanto a integridade do planeta, aí sim um novo foco irá surgir, e essas sociedades secretas e afins vão perder todo o poder. A nova ordem mundial não passa de um grupo de pessoas doentes que pensam que a dominação mundial é um objetivo recompensador. Não são diferentes de irmandades como a Skull and Bones ou qualquer outro grupo infantil da elite. Eles estão apenas tristes, e é hora de pararmos de glorificar o infame "poder".

A elite é apenas tão poderosa quanto a deixamos ser.

-Peter Joseph.

PS: Eu também tenho recebido e-mails perguntando por que não respondo às críticas de Alex Jones a mim e aos meus filmes.

É simples: Alex não merece meu tempo. Ele é apenas outra vitima da cultura. Uma mentalidade perturbada que pensa que nós estamos em guerra com algo. Infelizmente, ele é preso a crenças e a dogmas e, enquanto eu penso que Alex é uma pessoa decente, acima de tudo, e visão de mundo dele é mais perigosa do que benéfica. Sinto que ele perpetua a mesma mentalidade das pessoas que ele cisma em combater.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A ciência como agente de transformação social

http://www2.uol.com.br/sciam/multimidia/a_ciencia_como_agente_de_transformacao_social.html

A ciência como agente de transformação social

Como é possível utilizar a ciência como agente de transformação
social? Na conferência realizada dia 09/06, no Teatro Tuca, São Paulo,
em comemoração aos sete anos da revista Scientific American Brasil, o
neurocientista Miguel Nicolelis deu uma aula de como cientistas
brasileiros, radicados no exterior, podem contribuir para o
desenvolvimento econômico e sociocultural de seu país natal.

Clique nos links abaixo e assista a conferência na íntegra.

Parte 1 - http://www.vimeo.com/5294851

Parte 2 - http://www.vimeo.com/5306051

Parte 3 - http://www.vimeo.com/5392763

Parte 4 - http://www.vimeo.com/5395309

sábado, 9 de abril de 2011

Movimento Zeitgeist Brasil

Movimento Zeitgeist Brasil
http://movimentozeitgeist.com.br/

Filme Zeitgeist Addendum - Legenda em português
http://video.google.com.br/videoplay?docid=-5814730160244204337&ei=m9E0S9_wGJOerAKi9fj0CQ&q=Zeitgeist+Addendum#

Future by Design
http://dotsub.com/view/15872a88-fbfe-4b18-a47f-10e0ae06fa9f

Transition Plan
http://dotsub.com/view/05311b6d-08e0-4b47-98a8-e52c7117e6b4

ZEITGEIST: MOVING FORWARD
http://www.youtube.com/watch?v=4Z9WVZddH9w

================================

Entrevista Movimento Zeitgeist - rádio
http://www.youtube.com/watch?v=iRqS_XCcaFg&feature=channel_video_title


Entrevista realizada em 18 de março de 2011 no programa N Coisas, da rádio
Ipanema (Porto Alegre). A conversa, com Juliano Moreira, foi direcionada para
promover o ZDay Porto Alegre e apresentar o MZ e o Projeto Vênus.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Lei Municipal No. 11.656 de 12 de Janeiro de 2009

Lei Municipal No. 11.656 de 12 de Janeiro de 2009 (João Pessoa – PB)

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A COLOCAÇÃO DE UM MONUMENTO EM HOMENAGEM AOS INTEGRANTES DO BATALHÃO DE SUEZ, EM ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA, ESTADO DA PARAÍBA, FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art 1o. Fica autorizado o Poder Executivo Municipal a colocação de um
monumento em homenagem aos integrantes do Batalhão Suez, em área
urbana do município de João Pessoa.

Art 2o. A localização do monumento a que se refere o caput do art.
1o., deverá ser determinada em comum acordo com representantes do
Poder Executivo e da Associação dos Integrantes do Batalhão Suez, da
Paraíba.

Art 3o. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PAÇO DO GABINETE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA-PB, em 12 de janeiro de 2009.

Ricardo Vieira Coutinho
Prefeito

Autoria do Vereador Flávio Eduardo Maroja (Fuba)

==============================================
 
 
Diário Oficial do Estado da Paraíba
No. 14.362 – João Pessoa – Domingo, 09 de Maio de 2010
Atos do Poder Legislativo

Lei No. 9.088 de 07 de Maio de 2010

AUTORIA: DEPUTADO JOÃO GONÇALVES

Concede o Título de Cidadão Paraibano ao Senhor Salim Dornellas
Ouverney, Veterano da ONU.

O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA:

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art 1o. – Fica concedido o Título de Cidadão Paraibano ao Senhor Salim Dornellas Ouverney, pelos relevantes serviços prestados ao Estado da Paraíba.

Art 2o. – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA, em João Pessoa,
07 de Maio, de 2010, 122o. da Proclamação da República.

JOSÉ TARGINO MARANHÃO
Governador

terça-feira, 1 de março de 2011

Misticismo Quântico - Fronteiras da Ciência - UFRGS

http://www6.ufrgs.br/frontdaciencia/memoriaFdaC.php

10o Programa

Misticismo Quântico

Transmitido na segunda-feira, 09/08/2010, 13h30

ouça este programa
clicando ao lado...

http://www6.ufrgs.br/frontdaciencia/arquivos/Fronteiras_da_Ciencia-E010-MisticismoQuantico-09-08-2010.mp3


participantes

Miguel Gusmão, Depto Física,
IF - UFRGS
Joacir T N Medeiros, Depto Física,
IF - UFRGS
Jeferson Arenzon, Depto Física,
IF - UFRGS

mediador

Marco Aurélio Idiart, Depto Física,
IF - UFRGS

*

Saiba mais sobre esse assunto
(clique sobre os títulos ressaltados abaixo)


O que é Mecânica Quântica
(Wikipedia, introdução acessível e em português)

Charlatanismo Quântico
(Victor J. Stenger, CSI, 1997)

Misticismo Quântico
(divertido e com uma coleção de vínculos)

A refinada arte de detectar mentiras
(um super-clássico de Carl Sagan,
sempre pertinente- traduzido ao portugês)


Para assistir a "Quem somos nós?"
(Widson Porto Reis, 2006)

Para assistir a "O Segredo"
(Widson Porto Reis, 2007)

Quantum Mysticism
(Wikipedia, em inglês)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Guia de Orientação ao Ativista em Aúdio

Capa e Prefácio
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capa%20e%20Prefacio.mp3

Capítulo 1
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%201.mp3

Capítulo 2
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%202.mp3

Capítulo 3
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%203.mp3

Capítulo 4
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%204.mp3

Capítulo 5
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%205.mp3

Capítulo 6
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%206.mp3

Capítulo 7
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%207.mp3

Capítulo 8
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%208.mp3

Capítulo 9
http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista%20-%20Capitulo%209.mp3

domingo, 30 de janeiro de 2011

Educação em uma Economia Baseada em Recursos

http://zmbrasil.wordpress.com/2009/05/22/educacao-em-uma-economia-baseada-em-recursos/

Educação em uma Economia Baseada em Recursos
22/05/2009, 16:01
Filed under: 1


Todos os sistemas de educação que existem hoje são inadequados e
fundamentalmente imperfeitos. Elaborados para complementar o sistema
monetário, nós ignoramos o conceito do valor verdadeiro. Nós
perseguimos empregos, não idéias, carreiras, não sonhos.
Somos ensinados a integrar, não a inovar.
Ao invés de procurarmos problemas que precisam de solução, nós
procuramos maneiras de fazer dinheiro.  Nós não somos ensinados como
beneficiar a sociedade, mas a debilitá-la, a procura de ganho pessoal
motivado pelo lucro. Somos ensinados a ser jogadores deste jogo, este
jogo de consumo onde somente nossas próprias propriedades pessoais tem
valor, onde outras pessoas e o meio ambiente não importam.
Ao invés de receberem habilidades para resolver problemas, as crianças
são meramente ensinadas a absorver informação, como uma esponja. Para
manter o sistema de eterno consumo em andamento, precisamos estar
distraídos e nos manter tolos. Caso contrário, talvez começaremos a
questionar o sistema.  Nós não deveríamos ser permitidos a visualizar
de “fora da caixa”,  poderíamos descobrir a verdade sobre a natureza e
o universo.  Muitos pensamentos independentes são perigosos para a
Elite.
Outro problema é que nós nos focamos nas nossas fraquezas. Nós
tentamos fazer as pessoas fortes naquilo que elas lutam contra,
ignorando aquilo que as pessoas são fortes.  Porém, é um fato
fundamental na natureza que cada individuo é especializado. Nós não
somos supostos a ser bons em tudo. Nós deveríamos focar nas nossas
forças,  desenvolve-las e aprimorá-las ao nível de excelência, ao
invés de aprimorar nossas fraquezas a um nível medíocre. Então não
haverá razão para todas as pessoas neste planeta não alcançarem níveis
de excelência.
Então, com isto em mente, o que devemos fazer sobre isto?
No momento, pouco podemos fazer sobre o sistema educacional.  Uma
opção é a escola em casa.  Eu percebi que não e impossível para
ninguém. Muitos mitos foram perpetuados pela
Elite para tirar a credibilidade da escola em casa, dado o seu desejo
de manter o status quo, você não deve ser surpreendido por isto. Faça
as suas próprias decisões informadas e não ouça o resto do rebanho.
A escola em casa tem os benefícios de manter sua criança longe da
lavagem cerebral criada pela Elite e permite criar seu próprio, muito
mais efetivo programa de educação. Este programa vai eliminar muitos
problemas que existem no sistema escolar atual
Curriculo Superior Padrão
Existe um baixo nível  global de todo o sistema educacional. As
grandes classes (outro sintoma do sistema monetário) reduzem o
progresso das crianças mesmo sendo mais brilhantes, deixando para trás
os mais fracos. Nenhum foco é colocado no indivíduo. O currículo não é
adaptado aos indivíduos, é a idéia de alguns políticos do que é
importante que todos devem aprender. Nada disso pode estimular os
padrões mais elevados possíveis se as crianças recebem programas
educacionais personalizados. Há muito potencial desperdiçado.
Resolvendo problemas
Crianças e adolescentes podem ser ensinados a identificar problemas e
criar soluções. Na escola estadual, eles  meramente recebem problemas
existentes que já tem uma solução pré-definida. Eles não são ensinados
a usar suas mentes, ou para analisar situações.
Liberdade de pensamento
Sem mais pressão dos colegas.  Sem lavagem cerebral ou condicionamento
social baseado em “normas”. As crianças podem ser ensinadas a ver a
verdadeira essência das relações sociais, e receberem a capacidade de
ultrapassar insuficiências. Eles podem ser ensinados a respeitar ao
invés de prejudicar. Eles podem ser ensinados a procurar a verdade em
vez de seguir cegamente o que é considerado aceitável.
Criatividade
Não há razão para a criatividade não ser promovida, mesmo em um
programa educacional organizado e restrito. Criatividade é uma
ferramenta fundamental que está severamente esquecida no atual sistema
educacional. Isto se dá, em parte, devido a perseguição por lucro.
Para que ser um escritor mal pago quando você pode ser um advogado
muito bem pago?
Forma
As escolas de todo o planeta tem falhado no que se trata de educar as
crianças  sobre cuidar de seu corpo. A procura por lucro faz com que a
“merenda” escolar seja pobremente nutrida. Economia de casa é visto
como desatualizada, ou “coisa que as garotas fazem”. Enquanto, ao
mesmo tempo, fumar e drogas são coisas desejáveis devido ao seu status
proibido, e a educação de falta de sexo colabora grandemente na
contaminação de doenças e gravidez indesejadas. Nós devemos nos
responsabilizar e focar neste importante e extremamente mal observado
assunto.
Real importância
Uma criança pode ser ensinada em áreas que são fundamentalmente
benéficas para a civilização. Ao invés de milhões de pessoas jogando
no mercado de ações, criando mentiras em anúncios, ou perseguindo a
fama de ser mais um medíocre cantor pop, imagine um mundo onde todos
tem trabalhos que valem a pena. Alguém bom com números poderia ser um
talentoso engenheiro empurrando a sociedade pra cima com soluções
tecnológicas ao invés de ajustar figuras por uma vida inteira com um
contador.
Talvez exista escolas que focam em ensinar estes conceitos
importantes, ou talvez agora as pessoas vão procurar criar estas
escolas, mas por hora, parece que a escola em casa em complemento com
a escola normal, é a única opção.

sábado, 15 de janeiro de 2011

A Importância do Método

por Tomaz Passamani


O que fazer quando duas ou mais pessoas têm argumentos diferentes?
A) Cada uma vai para o seu lado e tudo permanece como antes; B) Todos
saem no braço e vença o mais forte; C) Cada um tenta entender e
analisar o que os outros estão dizendo. Caso a sua resposta for a
letra “C “; você tem grandes chances de acabar com seus
desentendimentos, e talvez chegar a uma nova conclusão sobre o
assunto.

Mas como entender e analisar o dito, e verificar a sua validade? Uma
condição é a de as definições serem “operacionais”, ou seja, os
conceitos devem ser passíveis de compreensão e verificáveis da
presença ou não de pontos falhos ( “amarrar os conceitos” ). Os nomes
para os conceitos são o menos importante, sendo possível a utilização
dos mesmos nomes para significados diferentes em temas distintos,
desde que todos saibam o seu uso naquela conversa. Uma necessidade é o
não uso de “achismos” ou idéias pré-concebidas, podendo estas últimas
terem sido aceitas pela “força da autoridade” ou simplesmente porquê
muitas pessoas as têm; passando a argumentar com fundamentos. Outro
item necessário e talvez o mais importante, seja o “método”. Dois
físicos discutindo o valor da velocidade da luz como 300.000 Km/s ou
100.000 Km/s, fazem uma montagem experimental e medem o valor.
Matemáticos debatendo sobre um polinômio poder ser decomposto em
termos onde aparecem suas raízes partem para uma demonstração. O
impasse em um movimento quando o bispo se desloca na horizontal é
resolvido pela consulta as regras do jogo de xadrez. O método é o
conjunto das regras para tentarmos eliminar as discordâncias. Na
Física, na Matemática e no Jogo de Xadrez; os métodos são claros, por
isso as discussões são encerradas mais rapidamente. Onde não há
método, ou este é pouco claro, as dificuldades para tirar conclusões é
imensa.

É possível dialogar sem método? Sim, com o motivo de estabelecer as
normas. Nos anos 30, com o aparecimento de algo novo, a Mecânica
Quântica, físicos sentaram para elaborar as regras do jogo. No resto;
ocorrem aqueles debates de horas sem nada produzido no fim; e da falta
de preocupação com o rigor, surgem o enorme emaranhado de frases de
idéias preconcebidas mais frases científicas de significado
desconhecido para o orador, que são faladas a torto e a direito. Como
no dia-a-dia, não temos a diligência de elaborar modelos de discussão,
sempre estamos a um passo de um mal-entendido.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Tempo e professor levam Xangai para 1º lugar em qualidade de ensino

13-Jan-2011

Gilberto Dimenstein

Com a estreia da China em testes padronizados internacionais, os estudantes de Xangai surpreenderam os especialistas ao pontuar mais que seus colegas de dezenas de outros países em leitura, matemática e ciências, de acordo com os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa).
Apesar de especialistas afirmarem que o resultado não é representativo de toda a China, eles avaliam que o primeiro lugar reflete a cultura educacional do país. Ela inclui ênfase na formação de professores e mais tempo para o estudo.
Os estudantes chineses gastam menos tempo do que os norte-americanos com atletismo, música e outras atividades. Além disso, nos últimos anos, o magistério se tornou uma das ocupações preferidas na China e os salários subiram. Além disso, o governo fez importantes reformas curriculares e deu liberdade para os professores experimentarem.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou o resultado o “Sputnik da nossa geração”, segundo declaração publicada no Portal G1. O satélite Sputnik, foi lançado pela União Soviética em 1957 e provocou os Estados Unidos a aumentar os investimentos em educação, principalmente matemática e ciência.